Planta subarbustiva, de caule muito ramificado, ramos de coloração castanha e repleta de folhas simples, de 2 a 3 cm de comprimento, alternas e sem pecíolo, conferindo aparência de alecrim. Inflorescências nas axilas das folhas, formadas por capítulos, com pétalas transformadas em pelos na cor branca. Propagação por sementes que se espalham com o vento.

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O aroma de mel era sempre presente em inúmeras viagens que fiz para a praia do Bonete, em Caraguatatuba. O que ela fazia tão perto do mar não sei, mas em algumas praias menos urbanizadas ainda existem áreas que são chamadas de sertão, com variedades de plantas campestres entre restingas e capoeiras. O sol forte e o cheiro dessa planta, junto com o mar, me lembra bons momentos.

 

Distribuição: Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil no Cerrado, em formações campestres e capoeiras.

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Situação em São Paulo: Abundante enquanto planta invasora, principalmente em beiras de estrada e terrenos baldios.

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Como plantar: Encontrar apenas uma vassourinha é quase impossível, elas sempre aparecem em quantidade. Escolha alguns exemplares com 20 a 30 centímetros e retire-os com o torrão sem danificar a raiz. Plante, espere crescer e florescer, elas vão se reproduzir e provavelmente depois disso nunca mais elas vão deixar de fazer parte do que quer que você queira fazer.

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Usos:Pode ser usada em paisagismo por seu aspecto delicado e crescimento rápido para maciços a pleno sol. Tolerante a podas, às quais responde com rebrota intensa. Também é fonte de óleo essencial. Considerada uma planta invasora, seu desempenho como planta melífera mudou o status da espécie, que passou a ser cultivada. No entanto a produção de seu excelente mel ficou para trás da extração de própolis verde o melhor de todos e altamente rentável, exportado ávidamente para o Japão. Possui usos medicinais como cicatrizante, anti-infl amatória e anti-febril e estudos a apontam como anticancerígena.

 

 

DURIGAN, G. PLANTAS DO CERRADO PAULISTA: IMAGENS DE UMA PAISAGEM AMEAÇADA. PÁGINAS & LETRAS EDITORA E GRÁFICA, 2004.

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LORENZI, H. PLANTAS DANINHAS DO BRASIL: TERRESTRES, AQUÁTICAS, PARASITAS E TÓXICAS. INSTITUTO PLANTARUM. NOVA ODESSA, SP, 4ª ED. 2008. 672P. IL.

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SANTOS, R. F. PRODUÇÃO DE FITOMASSA, TEOR E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE BACCHARIS DRACUNCULIFOLIA DC. EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA. [DISSERTAÇÃO], BOTUCATU, 2011.