Planta herbácea, perene, de 1 m de altura, do centro cresce um longo escapo com inflorescências de até 2,5 m de altura. Aspecto similar ao de uma bromélia, como folhas basais numerosas, lanceoladas, acuminadas, de até 50 cm de comprimento e até 2 cm de largura. Possui as margens fortemente espinhosas ou denteadas. Sua floração é em grupos de pequenas flores de até 1,5 cm na cor branco-esverdeada, repletas de brácteas. O fruto possui forma ovoide e escamas em forma de lança.

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A nome vem das folhas, que lembram a fina língua dos tucanos.

Apesar de ser presente em todos os fragmentos de cerrado e até em alguns terrenos marginais, para mim essa planta passa longe de ser vulgar. Sua folhagem tem um porte majestoso que se completa quando cresce o escapo com suas inflorescências.

 

Distribuição: Planta comum no Centro-Oeste, Sudeste e Sul, em campos abertos, formações campestres e locais ensolarados com pouca perturbação. Muito distinta por seu aspecto espinhoso, assim como por sua floração exuberante, de até 1,5 m de altura, durante o verão.

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Situação em São Paulo: Planta comum em terrenos baldios, beiras de rodovia e morros descampados, sempre a pleno sol. Resistente a queimadas.

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Como plantar:Recomenda-se transplantar exemplares menores, escavando em torno da planta para expor as raízes e o rizoma subterrâneo, que deve ser mantido intacto. Pode-se cortar as folhas pela metade, deixando o centro, e colocá-las cortadas em pedaços que servirão como cobertura ao redor da planta.

 

Usos:Popularmente é considerada planta daninha em pastagens e campos rochosos, de rápido crescimento e difícil manejo devido a seus espinhos, presentes por toda a lateral da folha, formando maciços instransponíveis. Mas tem grande potencial paisagístico.

Possui pequenos rizomas que rebrotam após queimadas ocasionais. Seu escapo fl oral jovem é comestível e sua raiz tem emprego na medicina popular.

 

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MARTINS, A.B. (COORD.) MELASTOMATACEAE IN: MARTINS, S.E. ET AL (EDS.) FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 6, PP: 1-168, 2009.

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ELIZALDE, J. H. I.; LALLANA, V. H. REVISIÓN SOBRE ASPECTOS BIOECOLÓGICOS DE ESPECIES DEL GÉNERO ERYNGIUM (APIACEAE). REV. FACULTAD DE AGRONOMÍA, UBA, V. 20, N. 2, P. 269-279, 2000.

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WANDERLEY, M. G. L. ET AL. FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. RIMA, VOL 4, 2005.