42- Jarrinha – Aristolochia galeata Mart. & Zucc. (ARISTOLOCHIACEAE)

 

Planta robusta, trepadeira, com caule tuberoso subterrâneo. Folhas roxas quando jovens, em forma de coração, pecíolo com 2,7 a 9 cm; folha de 5,2 a 15,4 × 6,2 a 16,7 cm, em formato de rim, margem inteira, face superior com pilosidade, e inferior lisa. Flores vistosas, malcheirosas, solitárias ou em grupos, com forma característica de jarro, de coloração púrpura a verde musgo, com manchas. Fruto do tipo cápsula, que, quando seco, abre em forma de paraquedas invertido e libera as sementes, achatadas e leves. Não floresce unicamente no começo do inverno.

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Você pode colocar grades em uma área para ser“reservada” mas muitas espécies de plantas são desobedientes. Escapam das grades e passam para o lado de fora, e eventualmente enfrentam os capinadores da prefeitura entre outras regras que a cidade impõe. Do lado de fora do Parque Alfred Usteri, uma reserva urbana de cerrado no bairro do Jaguaré, partes do terreno tem um declive tão acentuado e inacessível que mantém uma população de plantas tão ou mais interessantes do que as de dentro do parque.

De qualquer forma, já que não se pode entrar no parque, pois não é aberto à visitação pública, pelo menos pude ver essa trepadeira se desenvolvendo plenamente do lado de fora.

 

Distribuição: Ocorre em Goiás, Minas Gerais e do Rio de Janeiro até São Paulo, em diversas formações, de matas de altitude, cerrados a campos rupestres.

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Situação em São Paulo: Ocasional em cercas, postes de luz e mesmo em árvores.Apresenta comportamento invasor e crescimento abundante.

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Como plantar: Multiplica-se por sementes, que possuem baixa viabilidade, e por pedaços espessados de caule sem folhas, mantidos em solo fértil, bem drenado, com boa umidade e cobertos de palhada ou folhas secas.

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Usos: Paisagístico, pela forma de suas folhas e pela floração peculiar, usada como decorativa em cercas e pergolados. Uso medicinal de suas folhas, chamada na medicina popular de cipó-mil-homens.

 

 

CAPELLARI-JUNIOR, L. ARISTOLOCHIACEAE IN: WANDERLEY, M.G.L. ET AL. FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 2, 2002., PP: 39-50.