Arbustos ou subarbustos de até 1,5 m de altura, densamente coberta por penugem. Folhas elípticas ou em forma de lança, de até 6 cm de comprimento por 2,5 cm de largura, com textura de couro e marcadas por 5 a 10 pares de nervuras de cada lado. Flores brancas, com cinco pétalas e mais de 100 estames. Frutos ovalados a arredondados, amarelados quando maduros, repletos de sementes e com sabor característico.

 

Essa é uma planta de velhos tempos. O avô de um amigo meu falava dessa planta, mas pode ser uma invenção residual da minha memória.

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Distribuição: Do Paraná ao Mato Grosso, Goiás e Bahia.

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Situação em São Paulo: Se tornou  rara na cidade; não é cultivada nem mesmo como frutífera.

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Como plantar:O ideal é esperar a frutificação e, a partir de sementes, tentar reproduzir. Uma coleta para plantio deve ser mínima, para não causar impacto no meio ambiente. Pense nos pássaros e em outros animais que precisam de alimento, pense também nas sementes necessárias no chão dando chance de nascerem novas plantas. Por último pense se você vai conseguir plantar todas as sementes que está coletando, elas vão germinar, crescer e precisar de recipientes maiores. Se for em frente retire as sementes e coloque-as em uma embalagem com 50% de terra vermelha, 20% de areia 30% de saibro. Prospera em vasos com um mínimo de 50 cm de altura por 30 cm de diâmetro, o que pode ser bom para ter uma matriz em casa. O crescimento é lento e frutifi ca depois de dois anos de plantio de outubro a março sempre com muito sol.

 

Usos: Fruto muito apreciado in natura ou processado, em licor, geleia, compota, sorvete e curtido na cachaça. As folhas e cascas do caule são utilizadas na medicina popular no combate a afecções do aparelho urinário e na diarreia. Sua floração é intensa e muito ornamental.

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DOUSSEAU, S. ET AL. ECOPHYSIOLOGY OF CAMPOMANESIA PUBESCENS SEED GERMINATION. CIÊNCIA RURAL, V. 41, N. 8, P. 1362-1368, 2011.

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LIMA, D. F.; GOLDENBERG, R.; SOBRAL, M. O GÊNERO CAMPOMANESIA (MYRTACEAE) NO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL.RODRIGUÉSIA-INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO, V. 62, N. 3, 2011.

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ISHARA, K. L. ET AL. COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE REMANESCENTE DE CERRADO SENSU STRICTO EM BOTUCATU, SP. REVISTA BRASILEIRA DE BOTÂNICA, V. 31, N. 4, P. 575-586, 2008.