Arbustos ou árvores pequenas, de ramos cilíndricos. Folhas inteiras, alternas, sem pilosidade, com ou sem estípulas, verdes, ovaladas, com as pontas arredondadas. Flores surgem nas axilas das folhas, em grupos, em geral brancas, pequenas. Frutos vermelhos quando maduros, com uma a três sementes.

 

Levei uma muda pequena desse arbustinho elegante para o Cerrado Infinito da Praça da Nascente. Estava se desenvolvendo bem até a ocorrência de uma seca prolongada em Abril, no fim do verão. Uma combinação de sol forte sem chuvas, castigando as plantas quase 6 meses antes do fim do inverno a estação habitualmente seca.

Não tinha regador que desse conta, muitas plantas bem estabelecidas viraram palha sem ter tido tempo de se reproduzir para uma nova geração nascer na primavera, o que poderia colocar a perder todo o trabalho que tinhamos feito até então. Algumas espécies que introduzimos deixaram de fazer parte da paisagem e foi o que parece ter acontecido com a fruta do pombo. Recentemente fui cortando pedaços de seus galhos que estavam completamente secos até que cheguei a uma parte mais úmida, sugerindo a possibilidade da planta estar viva, mas estamos no meio da primavera e até agora nenhuma resposta da planta. Continuo aguardando.

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Distribuição: Ocorrência no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

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Situação em São Paulo: Raro na cidade, mas já encontrei em terrenos baldios mais preservados.

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Como plantar: Planta de germinação difícil. Melhor fazer em sementeira, com solo fértil, meia-luz e umidade constante, usando imediatamente as sementes despolpadas. Não são sementes que toleram armazenamento, perdendo a viabilidade.

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Usos: Planta ornamental, especialmente quando frutificando, quando seus pequenos frutos avermelhados se destacam. Seus frutos são avidamente consumidos pelas aves, sendo uma boa maneira de ter pássaros por perto, que farão o serviço de dispersar sementes por aí. De uma espécie aparentada é extraída a cocaína.

 

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MENDONÇA, J.A. AMARAL-JUNIOR, A.. ERYTHROXYLACEAE IN: WANDERLEY, M.G.L ET AL (EDS.) FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 2, PP: 107-120, 2002.