Arbustos ou arvoretas, eretas, de 2a 3 m altura. Ramos com pouca pilosidade. Folhas com estípulas, compostas, com 4 a 6 pares de folíolos, de 4,5 a 13 cm, redondas ou arredondadas, com a face inferior com pelos próximos à base. Flores nas pontas dos ramos ou axilas das folhas, em grupos, amarelas, com cinco pétalas. Frutos parecidos com vagens, pêndulos, retos, sem pilosidade, marrons e secos quando maduros.

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De longe vi as fl ores amarelas cobrindo o arbusto. Ao redor, uma revoada de abelhas mamangavas fazia a trilha sonora com seus barulhos e movimentos rápidos atrás de pólen. Pareciam beija-fl ores motorizados. Fiquei minutos observando e fui embora. Voltei tempos depois para coletar sementes que plantei em um pote com vermiculita. Quando germinaram levei todas para a Praça da Nascente e com meus amigos as transferimos para saquinhos de mudas usando a própria terra vermelha da praça e um composto orgânico trazido pela prefeitura. Cada um levou algumas mudas para casa, prometendo cuidar até crescerem o suficiente para plantarmos nos Cerrados Infi nitos e arredores. Dias depois voltando ao local onde estava a planta mãe descobri que tinha sido destruída.

 

Distribuição: Da Argentina ao México, presente em todo o território em áreas perturbadas e vegetação secundária.

 

Situação em São Paulo: Vegeta em beiras de estrada, rodovias, terrenos baldios e fragmentos de cerrado.

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Como plantar: A partir de sementes, colhidas das suas favas, a germinação é rápida parece que crescem diariamente.

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Usos: Ocasionalmente usada como ornamental, seu potencial é subestimado. Pioneira, de crescimento rápido, usada em projetos de reflorestamento. Planta extremamente florífera, é exuberante com suas flores amarelas, sendo avidamente visitadas por abelhas e outros polinizadores. O nome, como já diz, indica que a planta possui um aroma forte e amargo, mas eu não senti nada, talvez por tê-la visto perto do Rio Tiête, se tinha algum aroma me pareceu agradável.

 

TOZZI, A.M.G.A. (COORD.) 2016. CAESALPINIOIDEAE IN: TOZZI, A.M.G.A., ET AL (EDS.) FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 8, PP: 22-83