top of page
CERRADO INFINITO do jardim das camélias

Tempo de atividade: final de 2015 até meados de 2017. 

 

Local: Escola Estadual Jardim das Camélias, Jardim das Camélias, Itaquera, ZL.

DEFINIÇãO CONCEITUAL: ESCOLA DE ARTISTA.

Área: 25m².    

    

Trilha: 13m.

 

Ações: Plantio as quartas-feiras das 10h as 12hs.

Espécies : Lantana roxa, pixirica, sena empenada, capim barba-de-bode, capim rabo-de-burro, orelha-de-onça, língua-de-tucano, elegante, araçá, capim-colchão, quaresmerinha do brejo, azedinha-do-brejo, papo-de-peru, capim-sapé, murici, barbasco, guabiroba, assa-peixe-mirim, orquídea sumaré, lirio-do-campo, lantana, lantana-roxa, milho-de-grilo, macela-do-campo, jurubeba, cipó-de-são-joão...

O Cerrado Infinito atuou aqui como uma escola de artista, criando uma dinâmica de plantios seguida de conversas sobre a história da ocupação das paisagens naturais de São Paulo, entre outros temas relacionados. O projeto foi iniciado alguns meses após o começo das ações na Praça da Nascente, a partir de um convite da professora e artista visual Silvia MH, que lecionava na E.E. Jardim das Camélias.

As ações envolveram duas turmas do ensino médio. Se, a princípio, para os alunos a alegria era simplesmente sair das aulas, aos poucos eles passaram a compreender uma série de conceitos e relações que os colocavam em identificação direta com as plantas.

Localizada em uma área vulnerável da cidade e sem nenhum equipamento cultural, os alunos acolheram o projeto como um momento semanal de lazer e cultura. Algumas das espécies que plantamos eram comuns nos terrenos baldios do bairro. A resignificação dessa vegetação como parte da paisagem pré-colonial deu origem a um sentido mais direto — um "jardinismo periférico" para pensar a ecologia das plantas nativas presentes nos arredores.

Desenvolvido ao longo de todo o ano de 2016, o projeto culminou numa festa: cada aluno recebeu um exemplar do livro Guia de Campo dos Campos de Piratininga ou Como Fazer seu Próprio Cerrado Infinito ou O que Sobrou do Cerrado Paulistano. Também realizamos uma oficina de monotipia com o artista visual Chris Von Ameln.

No entanto, essa pequena vitória sofreu um revés: durante as férias, o jardim foi quase totalmente cortado por um jardineiro contratado pela escola. No início de 2017, retomamos o Cerrado Infinito, mas as turmas envolvidas já haviam se formado e deixado a escola, a ausência de um posicionamento claro da direção sobre o ocorrido e a total falta de recursos colocaram um ponto final na experiência.

08,09_edited.jpg
bottom of page