Arbustos de até 3 m, eretos, muito ramificados. Ramos com fortes espinhos, e recobertos por pelos longos, rígidos. Entre os nós também há acúleos, mas de base larga. Folhas compostas por até 40 folíolos de 3 a 10 × 1 a 2 mm, oblongos, com ou sem pilosidade em ambas as faces. Inflorescência de até 1,2 cm, globosa, formada na axila das folhas ou comumente agrupada, na cor rosada. Fruto do tipo vagem, com 2 a 9 × 0,8 a 1 cm, oblongo, castanho, recoberto de pelos rígidos, que permanecem na planta por longos períodos e lhe dão seu aspecto característico.

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Esta é uma planta ambígua. Com seus espinhos heavy metal e seu poder de propagação, pode virar uma praga em pastos e roças. Já na cidade pode ser uma planta ornamental, e sua floração rosa em forma de “pompons” por algum motivo me remetem à França. Na minha mente passam imagens de poodles rosa tosados, fragmentos de filmes da corte do Rei Luís XIV e propagandas de cosméticos com ares de Provence. Alguns dirão que minhas livres associações são delirantes. Como relacionar uma planta típica de áreas degradadas cheias de lixo, com as imagens turísticas de um país sofi sticado como a França e sua cultura tão estimulante? Vai entender, C’est La Vie!

 

Distribuição: Do Ceará, Goiás, Mato Grosso ao Paraná, geralmente associada a ambientes antropizados.

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Situação em São Paulo: Atinge dimensões consideráveis. Encontrada em alguns fragmentos de cerrado. Por vezes comporta-se como planta invasora.

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Como plantar: O melhor método é por meio de sementes; elas nascem muito facilmente e se desenvolvem bem rápido. Eventualmente, se encontrar mudas pequenas pode-se fazer o transplante mantendo o torrão da raiz. Plantar sempre em sol pleno.

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Usos: Usada como cerca viva, forma moitas exuberantes,espinhosas e intransponíveis. Suas folhas, se movem ao toque, sendo uma aquisição interessante para jardins. Floração fartamente visitada por abelhas, delicada e muito ornamental.

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TAMASHIRO, J.Y. & ESCOBAR, N.A.G.E. (COORD.) MIMOSOIDEAE IN: TOZZI, A.M.G.A ET AL FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 8, PP: 84-166, 2016.